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- By Fábio Reis
Transformação na indústria farmacêutica: como o desenvolvimento de soluções para acondicionamento de medicamentos tem evoluído
A pesquisa também constatou o otimismo da indústria farmacêutica diante do crescimento das compras governamentais (77%), novas tecnologias e acesso ao mercado privado (73%) , crescimento da economia (66%) e ambiente regulatório (60%).
Felizmente, a saúde se torna a cada dia uma das principais preocupações entre os brasileiros. Por conta disso, a indústria farmacêutica tem ganhado força, sendo impulsionada, principalmente, pelos avanços tecnológicos, mudanças regulatórias, novas demandas do mercado e a busca por inovação e agilidade no desenvolvimento de medicamentos.
Para se ter uma ideia, de acordo com dados apresentados no “Fórum Expectativas 2025”, realizado pelo Sindusfarma, as vendas desse setor devem crescer 9,3% no mercado total (Retail e Non Retail), em 2025. A pesquisa também constatou o otimismo da indústria farmacêutica diante do crescimento das compras governamentais (77%), novas tecnologias e acesso ao mercado privado (73%) , crescimento da economia (66%) e ambiente regulatório (60%).
Nesse cenário de transformação da indústria farmacêutica, o desenvolvimento de soluções para acondicionamento de medicamentos também tem passado por mudanças significativas nos últimos anos. Segundo Flávio Guimarães, Presidente da Corning na América Latina e Caribe, a empresa, reconhecida mundialmente pela produção de soluções de vidro farmacêutico de última geração, tem acompanhado de perto esse processo. “Seguindo nossa missão de inovar com segurança, durabilidade e precisão, desenvolvemos em 1915 o vidro PYREX, que até hoje é reconhecido por sua qualidade e amplamente utilizado em grandes laboratórios ao redor do mundo. Além disso, temos inovado na produção de soluções de vidro com tecnologia de ponta, atendendo às necessidades de modernização da indústria farmacêutica, protegendo os medicamentos e facilitando seu armazenamento e distribuição
Em relação aos rótulos, as marcas devem seguir critérios rigorosos no processo de impressão das informações dos medicamentos, de acordo com a legislação RDC n° 768, de 12 de dezembro de 2022, uma vez que elas devem ter dimensões específicas para facilitar a leitura visual e devem ser redigidas de modo a facilitar o entendimento do cidadão.
“Além de uma rotulagem clara e precisa com bula, dosagem, validade, número de lote, entre outras informações, hoje também é incluído dados como código de barras, QR code e elementos de rastreamento, que facilitam a visualização tanto para as empresas fornecedoras quanto para os consumidores. Outro aspecto que vem passando por mudanças é a questão do material impresso utilizado com qualidade da impressão para geração de valor nas embalagens”, declara Fábio Carvalho, CRO da Printi, gráfica que faz parte do Grupo Cimpress e é referência global em média e baixa tiragem.
É importante reforçar que a transformação na confecção de embalagens de medicamentos reflete os avanços tecnológicos, as exigências regulatórias mais rigorosas e a crescente demanda por sustentabilidade, segurança e inovação no setor farmacêutico. Nesse sentido, podemos esperar para o futuro procedimentos e produtos cada vez mais inovadores, como linhas de produção automatizadas, integração com sistemas digitais que permite o controle em tempo real e análise de dados da linha de embalagem, produtos com sensores que indicam temperatura, umidade ou alertam o paciente sobre o horário da medicação, substituição de plásticos tradicionais por materiais recicláveis, biodegradáveis ou com menor impacto ambiental, entre outras frentes de inovação.