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- Categoria: Coronavírus | covid-19
- By Fábio Reis
Polícia Federal apura falsa oferta de vacinas contra covid-19 ao Ministério da Saúde
Oferta de 200 milhões de doses foi feita por supostos representantes de grupo farmacêutico que apresentaram credenciais falsas
A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (25) uma operação para investigar um grupo suspeito de negociar uma falsa oferta de doses de vacinas contra a covid-19 ao Ministério da Saúde.
Segundo a PF, a investigação, batizada de Taipan, apurou que foram oferecidos ao ministério e também a outros gestores públicos 200 milhões de doses em nome de um grande consórcio farmacêutico.
A polícia cumpre sete mandados de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal do Distrito Federal.
“As investigações, iniciadas a partir de notícia encaminhada à PF pelo próprio Ministério da Saúde, apontam que ao menos dois indivíduos, por meio de duas empresas, apresentaram credenciais falsas afirmando terem exclusividade para a comercialização do lote de vacinas”, informou a Polícia Federal.
Pela falsa oferta de vacinas, os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato em face de entidade pública, associação criminosa, falsificação de documento particular (art. 298, CPB) e falsificação de produto destinado a fins medicinais.
Polícia Federal desarticula grupo criminoso responsável por falsa oferta de venda de vacinas para o Ministério da Saúde
A PF informa que todos os 7 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. As ações ocorreram nos municípios de Vila Velha/ES (5 mandados) e Paracatu/MG (2 mandados). Foram apreendidos computadores, celulares e documentos. O material será analisado juntamente como outros dados da investigação que, até o momento, aponta uma tentativa de golpe, sem qualquer perspectiva quanto à efetiva existência e entrega de vacinas.
As investigações, que foram iniciadas a partir de notícia encaminhada à PF pelo próprio Ministério da Saúde, apontam que ao menos dois indivíduos, por meio de duas empresas, apresentaram credenciais falsas afirmando terem exclusividade para a comercialização do lote de vacinas.
Além do Ministério da Saúde, identificou-se que a oferta fraudulenta também era feita a outros gestores públicos.
Estão sendo cumpridos, pela PF, sete mandados de busca e apreensão nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal do Distrito Federal.
Os fatos apurados amoldam-se aos crimes de associação criminosa (art. 288, CPB), estelionato em face de entidade pública (art. 171, §3º, CPB), falsificação de documento particular (art. 298, CPB) e falsificação de produto destinado a fins medicinais (art. 273, CPB).
Com informações da Agência Brasil e da Polícia federal