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- Categoria: Mercado Farmacêutico
- By Fábio Reis
Nova onda de calor no Brasil eleva riscos para o armazenamento e transporte de produtos termossensíveis, como medicamentos
A partir da primeira semana de Setembro, o Brasil enfrentará uma nova e intensa onda de calor, com temperaturas previstas para atingir até 5°C acima da média em diversas regiões do país. Segundo estudos meteorológicos, essa massa de ar quente e seco se expandirá ao longo da semana, possivelmente se estendendo até a segunda quinzena do mês.
Estados como Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Amazonas e Rondônia estão entre os mais afetados, enquanto outras áreas, como Espírito Santo, Pará e Minas Gerais, verão um aumento mais moderado das temperaturas.
Essa elevação nas temperaturas médias traz preocupações adicionais para a logística farmacêutica, especialmente no que se refere ao armazenamento e transporte de produtos termossensíveis. Com a intensificação do calor, há um aumento nos desafios para manter as condições ideais de temperatura que garantem a integridade de medicamentos, vacinas e outros produtos sensíveis.
O risco de variações térmicas durante o transporte é amplificado, exigindo que empresas do setor reforcem suas práticas de monitoramento e controle. A utilização de tecnologias avançadas, como sensores de temperatura e soluções de embalagens térmicas qualificadas, torna-se ainda mais crucial para assegurar que esses produtos cheguem ao destino sem comprometer sua eficácia.
As empresas de logística e as farmácias devem redobrar os cuidados, ajustando seus protocolos de armazenamento e transporte, além de monitorar constantemente as condições ambientais. A implementação de medidas preventivas, como o uso de equipamentos de monitoramento contínuo e a calibração regular dos sensores, é essencial.
Em um cenário de temperaturas extremas, manter a estabilidade térmica dos produtos não é apenas uma questão de qualidade, mas também de segurança para os consumidores finais.
Fique atento as variações extremas de temperatura (altas ou baixas) e consulte especialistas em cadeia do frio para fazer as adequações de forma segura e confiável.
Fonte: Ita Fria