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Categoria: Mercado Farmacêutico
By Fábio Reis
Fábio Reis
06.Jan

EMS obtém aval da Anvisa para Olire e Lirux, medicamentos à base de liraglutida para obesidade e diabetes tipo 2

ems farmaceutica

Medicamentos estarão disponíveis nas farmácias de todo o Brasil ao longo de 2025. A Farmacêutica EMS se torna a primeira brasileira a produzir e vender análogos de GLP-1 para o país e o mundo. O lançamento também marca a entrada da EMS em mercado multibilionário de liraglutida e reposiciona empresa no cenário globa. A produção dos medicamentos usa matéria prima sintética e tem alto teor de pureza

 

A EMS, maior laboratório farmacêutico do Brasil, obteve aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a produção de dois medicamentos inovadores à base de liraglutida: Olire, para o tratamento de obesidade, e Lirux, voltado ao controle do diabetes tipo 2. Ambos os produtos, classificados como análogos de GLP-1 – peptídeos de alta tecnologia – estarão disponíveis nas farmácias brasileiras a partir de 2025. Com essa conquista, oficializada pelo órgão nesta terça-feira (24), a EMS se torna a primeira farmacêutica 100% brasileira a ingressar no mercado global de análogos de GLP-1, competindo diretamente com gigantes internacionais do setor. A empresa também é pioneira no Brasil a obter autorização para fabricar e comercializar essas moléculas tanto no mercado interno quanto no exterior.

Para Carlos Sanchez, Presidente do Conselho de Administração da EMS, a conquista representa um marco histórico a companhia que completa 60 anos e alcança um novo patamar no segmento farmacêutico nacional e mundial. “Desenvolvemos um produto no país, com tecnologia brasileira, do zero. Vamos fabricar desde a matéria-prima até o produto acabado, reforçando nossa posição de liderança no mercado farmacêutico brasileiro com produtos de alta qualidade e de grande impacto”, destaca.

 

Internacionalização da EMS

A inovação é atualmente a principal estratégia da empresa para ganhar relevância global com pesquisa e desenvolvimento de medicamentos e submetê-los, posteriormente, ao registro e aprovação de agências regulatórias no Brasil e exterior. De acordo com a companhia, as novas terapias anunciadas estão em linha com a sua fase de internacionalização, que segue em rota acelerada de investimentos para concorrer no mundo com medicamentos complexos, de qualidade e revolucionários no mercado e saúde pública.

Carlos Sanchez afirma que a expectativa é comercializar essas moléculas de liraglutida também no exterior. Daqui a oito anos, o grupo poderá faturar US$ 2 bilhões no exterior e outros US$ 2 bilhões no Brasil”, afirma.

Segundo levantamento da Barclays, o setor de medicamentos para combater a obesidade pode movimentar até US$ 199 bilhões anualmente nos próximos anos. Só em 2022, as vendas do medicamento de referência para diabetes tipo 2 movimentaram mais de US$ 6 bilhões no mundo até agosto de 2023.

 

Tecnologia de ponta para produção de peptídios análogos do GLP-1

Olire, indicado para tratamento de obesidade e sobrepeso com comorbidades; e Lirux, indicado para diabetes tipo 2; reproduzem o GLP-1, um hormônio fisiológico produzido pelo intestino (incretinas), liberado na presença de glicose, que sinaliza ao cérebro que estamos alimentados, diminuindo o apetite. Ele aumenta os níveis de insulina e equilibra os níveis de açúcar no sangue. Estes medicamentos de inovação incremental são fabricados por meio da UltraPurePep, a mais moderna tecnologia existente para criar a nova geração de análogos de GLP-1, que proporciona alto grau de pureza e rendimento.

 

Nova fábrica da EMS

Os medicamentos Olire e Lirux já estão sendo fabricados em fase piloto na nova unidade fabril do Grupo NC, Rio Biofarmaceutica Brasil Ltda (RBBL), instalada em um espaço de 2,5 mil m² dentro da própria sede da farmacêutica EMS, em Hortolândia (SP), cuja inauguração ocorreu em agosto de 2024. A RBBL é uma unidade fabril altamente tecnológica, que terá capacidade para produzir, por ano, 20 milhões de unidades de canetas injetáveis contendo esses medicamentos. A partir de março de 2025, a expectativa é dobrar a produção para 40 milhões de unidades.

Somente a fábrica, demandou um investimento de R$ 70 milhões – desse total, R$ 48 milhões provenientes do financiamento com o BNDES, em contrato assinado em 2020. A nova unidade fabril vai gerar 150 novos empregos e cerca de outros mil postos de trabalhos de forma indireta.

De acordo com a empresa, o grande diferencial é justamente a tecnologia embarcada que usa matéria prima sintética (peptídeo químico) e permite um alto teor de pureza. A dose de Lirux é até 1,8mg, ao dia; e de Olire, até 3mg ao dia.

 

 

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