PFARMA PFARMA
  • Home
  • Notícias
    • Mercado
    • Carreira
    • Legislação
    • Estudos e Pesquisas
    • Eventos
    • Saúde
    • Cannabis Medicinal
  • Blog
  • Emprego
  • Estágio
  • Alertas
  • Seleções
    • Trainee
    • Mestrado | Doutorado
    • Residência Farmácia
    • Docente Farmácia
    • Concursos
Detalhes
Categoria: Saúde
By Fábio Reis
Fábio Reis
04.Jan

Possibilidade de tríplice epidemia: zika, dengue e chikungunya, preocupa

aedes aegypti

A previsão de epidemias de zika, dengue e chikungunya no estado do Rio de Janeiro vai exigir das unidades de saúde a capacidade de identificar as diferenças entre os vírus, todos transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, o que preocupa a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Mosquito Aedes aegypti

A confusão entre os diagnósticos pode ser perigosa para os pacientes, porque as doenças exigem tratamentos diferentes, segundo o coordenador da Rede Dengue, Zika e Chikungunya da Área de Atenção da Fiocruz, José Augusto de Britto.

“A preocupação é grande. Os profissionais precisam de capacitação para que aprendam a fazer o diagnóstico diferencial entre as três doenças. Se for dengue e estiver tratando como zika, a pessoa pode morrer”, alertou Britto. A Fiocruz propôs ao Ministério da Saúde a realização de um curso para capacitar os profissionais de saúde sobre as três doenças, o que ainda está em estudo.

 

Mais chikungunya

Pela primeira vez, 2017 deve ser um ano em que os casos de chikungunya podem superar os de dengue e zika, e a doença preocupa por causar dores fortes, que incapacitam quem é infectado. Caso os sintomas da chikungunya se prolonguem por mais de 15 dias, há chances de ela se tornar crônica. Neste caso, as dores nas articulações podem permanecer por mais de dois anos.

Além dos analgésicos para conter as dores, a doença requer repouso absoluto de pelo menos 15 dias, o que reduz suas possibilidades de evolução para um quadro crônico. Vital em casos de dengue, a hidratação não é prioritária em casos de chikungunya. Para ambas, o repouso é indispensável.

A semelhança de sintomas entre as três doenças é grande, mas a chikungunya se destaca pela intensidade das dores nas articulações, segundo o coordenador da Fiocruz.

“Com a dengue, é preciso tomar muito cuidado, porque mata. A zika quase não causa nada para as pessoas em geral. Faz muito mal às gestantes, que têm um risco ter seu bebê com microcefalia”, explicou o médico. “A chikungunya tem um acometimento muito intenso. Não é uma doença que mata a pessoa, mas incapacita”, resumiu.

Ao contrário da dengue e da zika, que já tiveram grande incidência em anos anteriores, a chikungunya encontrará uma população “virgem”, ou seja, sem imunidade ao vírus. A literatura médica aponta, segundo Britto, que é possível que a “taxa de ataque” da doença em situações como esta possa ser de 30% a 50% da população, mas que ainda se conhece pouco do comportamento do vírus.

“O que temos a favor é que quando o vírus da chikungunya entrou no Brasil [em 2014], entrou no Amapá e na Bahia, e a gente pensava que teria uma grande epidemia de chikungunya no país, e, no entanto, tivemos do vírus da zika”, lembrou.

O desconhecimento sobre a doença ainda impede que haja um protocolo que indique, por exemplo, analgésicos mais eficazes. Pacientes com chikungunya podem chegar a tomar doses altas demais de um analgésico simultaneamente e retornar ao serviço de saúde diversas vezes, conforme persistam os sintomas. O resultado disso pode ser a lotação de serviços públicos e privados de saúde, que também terão os casos de zika e dengue para atender.

“É muito importante que se afaste [a possibilidade de ser] dengue. Não se pode esquecer da dengue. Apesar de a gente ter uma tendência, uma possibilidade maior de chikungunya, não quer dizer que não vai ter casos de zika e dengue.”

Britto pede que a população não se assuste com a possibilidade de epidemia e se concentre em evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, impedindo o acúmulo de água parada. “O importante é alertar, e não alarmar a população.”

A preocupação com a epidemia de doenças transmitidas por picadas de mosquitos fez a prefeitura do Rio de Janeiro decretar estado de alerta na cidade. O prefeito Marcelo Crivella publicou o decreto no primeiro dia de seu mandato e voltou a comentar a preocupação hoje (3). “Queria aproveitar para fazer um apelo à população do Rio de Janeiro: o mosquito da dengue é o nosso maior inimigo.”

Fonte: EBC

  • Dengue
  • Dengue
Artigo anterior: Certolizumabe pegol é incorporado ao SUS para tratamento da doença de crohn Certolizumabe pegol é incorporado ao SUS para tratamento da doença de crohn Próximo artigo: Tratamento da obesidade ganha um novo aliado: Belviq Tratamento da obesidade ganha um novo aliado: Belviq

Novos conteúdos

  • Projeto de lei que cria Estratégia Nacional de Saúde impulsiona a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico, afirma grupo FarmaBrasil
    Projeto de lei que cria Estratégia Nacional de Saúde impulsiona a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico, afirma grupo FarmaBrasil
    Mercado Farmacêutico 10.Jul
  • Biografia mostra trajetória de fundador da Prati-Donaduzzi, gigante da produção de medicamentos genéricos no Brasil
    Biografia mostra trajetória de fundador da Prati-Donaduzzi, gigante da produção de medicamentos genéricos no Brasil
    Mercado Farmacêutico 10.Jul
  • Acordo Mercosul–EFTA avança com perspectivas positivas para indústria brasileira
    Acordo Mercosul–EFTA avança com perspectivas positivas para indústria brasileira
    Mercado Farmacêutico 10.Jul
  • Indústria nacional pode ser parceira estratégica na agenda de saúde dos BRICS, diz Grupo FarmaBrasil
    Indústria nacional pode ser parceira estratégica na agenda de saúde dos BRICS, diz Grupo FarmaBrasil
    Mercado Farmacêutico 10.Jul
  • COOP Drogaria inaugura 71ª unidade e reforça presença no Grande ABC
    COOP Drogaria inaugura 71ª unidade e reforça presença no Grande ABC
    Mercado Farmacêutico 08.Jul
  • Laboratório Teuto abre mais de 100 oportunidades em Mutirão de Empregos
    Laboratório Teuto abre mais de 100 oportunidades em Mutirão de Empregos
    Emprego 08.Jul
  • Farmácias do Rio de Janeiro são proibidas de pedir CPF para oferecer desconto
    Farmácias do Rio de Janeiro são proibidas de pedir CPF para oferecer desconto
    Mercado Farmacêutico 02.Jul

Mais lido

  • Reportagem do Fantástico sobre genéricos provoca manifestações  de entidades farmacêuticas
    Reportagem do Fantástico sobre genéricos provoca manifestações de entidades farmacêuticas
    30.Jan
  • Como é calculada a dose do medicamento infantil?
    Como é calculada a dose do medicamento infantil?
    17.Abr
  • Abuso no uso de pílulas do dia seguinte
    Abuso no uso de pílulas do dia seguinte
    28.Fev
  • Resolução - RDC Nº 44/09 Anvisa
    Resolução - RDC Nº 44/09 Anvisa
    21.Ago
  • Anvisa RDC 20/2011 Controle de Medicamentos Antimicrobianos
    Anvisa RDC 20/2011 Controle de Medicamentos Antimicrobianos
    09.Mai
  • Especial RDC 44/2010 - Antibióticos
    Especial RDC 44/2010 - Antibióticos
    28.Out

Institucional

  • Quem somos
  • Contato
  • Politica de Privacidade
  • Política de Cookie
  • Mapa do Site

Especial

  • Coronavírus
  • Dengue
  • Farmacêutico

PFARMA é um portal de utilidade pública sem fins lucrativos