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Categoria: Saúde
By UFGRS
UFGRS
14.Mai

Há indicação de profilaxia para leptospirose em situações de enchentes e inundações?

alagamento chuva cheia rio grande sul

Nas catástrofes como as enchentes que estão acontecendo no Rio Grande do Sul, não há consenso na literatura quanto à indicação de profilaxia da leptospirose.

 

 

Não há recomendação de utilização de antimicrobianos profiláticos para leptospirose como conduta de rotina [1,2]. Nas catástrofes como enchentes e inundações, não há consenso na literatura quanto à indicação de profilaxia, pois há poucos estudos que avaliaram a efetividade da profilaxia para leptospirose nessas situações específicas [3]. 

A maioria das pessoas infectadas desenvolverá quadros leves ou assintomáticos [2]. Cerca de 15% dos pacientes que desenvolvem leptospirose evoluem com manifestações clínicas graves [2]. Isso deve ser considerado frente à oferta de profilaxia em situações de catástrofe e de possível limitação de recursos, como medicamentos [4]. A prioridade deve ser garantir disponibilidade dos medicamentos para tratamento precoce de todos os casos suspeitos, prática já estabelecida nas recomendações do Ministério da Saúde [2].

A leptospirose é uma zoonose endêmica no Brasil e no Rio Grande do Sul, tornando-se epidêmica em períodos chuvosos, devido às enchentes associadas à aglomeração populacional, às condições inadequadas de saneamento e à infestação de animais infectados [2]. Neste cenário, o Ministério da Saúde não indica o uso de quimioprofilaxia como medida de prevenção em saúde pública em casos de exposição populacional em massa por ocasião de desastres naturais como enchentes, em virtude da insuficiência de evidências científicas sobre benefícios e riscos para um grande contingente populacional [1]. Contudo, o uso da quimioprofilaxia é discutido em situações de catástrofe climática, para populações restritas e de alto risco [5,6].

 

Racional teórico

De acordo com uma metanálise de estudos observacionais, fatores de risco significativamente associados à incidência de leptospirose após inundações incluem: pessoas do sexo masculino (odds ratio (OR) agrupado: 2,06, IC 95%: 1,29-2,83), exposição a animais de criação (OR agrupado: 1,95, IC 95%: 1,26-2,64), presença de ferida lacerada (OR agrupado: 4,35, IC 95%: 3,07-5,64) [7]. É importante destacar que há heterogeneidade quanto à definição da exposição relacionada às inundações [7]. Um dos estudos avaliado, um ensaio clínico não randomizado realizado na Tailândia, avaliou o uso de profilaxia para leptospirose com a administração de doxiciclina 200mg, em dose única, durante inundações urbanas [8]. Concluiu-se que a profilaxia pode ser eficaz na prevenção de leptospirose entre pessoas com feridas laceradas após exposição recente a enchentes, visto que esse foi o único fator de risco estatisticamente significativo para resultado laboratorial positivo para leptospira (infecção assintomática) e leptospirose sintomática. Neste estudo, pessoas expostas à inundação por período superior a 3 horas tiveram maior incidência de resultado laboratorial positivo para leptospira, mas a diferença na incidência de leptospirose sintomática não foi estatisticamente significativa [8]. 

Em revisão sistemática publicada pelo grupo Cochrane em 2024, foram incluídos estudos com pessoas com alto risco de desenvolver leptospirose: trabalhadores agrícolas em regiões endêmicas e veterinários; pessoas com outras ocupações de alto risco devido ao contato com água ou animais; viajantes em atividades de alto risco, como soldados e ecoturistas; e pessoas que enfrentam emergências, resultando em exposição potencial a água contaminada, como inundações, chuvas fortes ou tsunamis. Os autores concluem que as evidências são insuficientes para apoiar ou refutar o uso de profilaxia antibiótica para a prevenção da leptospirose, além de que a escolha e dosagem dos agentes antimicrobianos profiláticos também não são bem definidas [9]. Dados metanalisados de três estudos revelaram um risco aumentado de eventos adversos não graves (como dor epigástrica, vômitos e azia) com antibióticos, com evidências de qualidade muito baixa [9]. Já outra revisão sistemática, também publicada pelo Grupo Cochrane em 2012, concluiu que o uso semanal de 200mg de doxiciclina oral aumenta significativamente a incidência de efeitos adversos, como náuseas e vômitos, enquanto os benefícios em termos de redução da soroconversão para leptospira e das sequelas clínicas da infecção não são claros [10].

Guzmán Pérez et al. avaliaram as evidências disponíveis para o tratamento profilático contra a leptospirose com diferentes estratégias, incluindo oito estudos e totalizando 4.905 pacientes [11]. Apesar do número de participantes, há importante heterogeneidade entre os estudos. Quatro deles avaliaram a administração de 200mg de doxiciclina semanalmente [12–15]; dois estudaram o uso de penicilina oral diária; e dois realizaram profilaxia com dose única de doxiciclina no momento da exposição a água de enchente [8,16]. Um dos estudos também comparou a profilaxia com doxiciclina com dose semanal de azitromicina [15]. Os autores dessa revisão sistemática concluíram que não há benefício da dose semanal de 200 mg de doxiciclina em relação ao uso de placebo no número de novos casos de leptospirose sintomática (OR 0,20; IC 95%: 0,02-1,87; p = 0,16). Já uma dose única de doxiciclina na exposição a água de enchente poderia ter um efeito benéfico (OR 0,23; IC 95%: 0,07-0,77; p = 0,02), mas um dos estudos incluídos não foi randomizado [8]. Nenhum dos outros regimes de quimioprofilaxia testados demonstrou um efeito estatisticamente significativo no número de novos casos sintomáticos [11].

Apesar dos estudos citados, organizações internacionais descrevem que, para indivíduos com alto risco de exposição, a quimioprofilaxia pode ser útil em alguns ambientes, mesmo que as evidências para isso sejam fracas [6]. A Organização Mundial da Saúde (OMS), em publicação de 2003, descreve que, mesmo que nem sempre previna a infecção, a doxiciclina confere algum grau de proteção a indivíduos de áreas não endêmicas expostos à leptospirose e pode reduzir a gravidade da doença e, portanto, a mortalidade e a morbilidade [17]. Já conforme o órgão estadunidense Centers for Disease Control and Prevention (CDC), alguns estudos demonstraram que a quimioprofilaxia com doxiciclina pode ser eficaz na prevenção de doenças clínicas e pode ser considerada para pessoas de alto risco e com exposições de curto prazo [5]. Mas essas publicações não são claras em definir quando considerar a prescrição de profilaxia.

 

Contexto da crise climática no Rio Grande do Sul

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul publicou nota conjunta com as Sociedades Brasileira e Gaúcha de Infectologia recomendando a não utilização de antimicrobianos profiláticos como conduta de rotina [18]. Apesar das limitações das evidências existentes, foi recomendado considerar a profilaxia para leptospirose em pessoas de alto risco, como: equipes de socorristas de resgate e voluntários com exposição prolongada a água de enchente, nos quais os equipamentos de proteção individual não são capazes de prevenir a exposição; e pessoas expostas a água de enchente por período prolongado com avaliação médica criteriosa do risco dessa exposição. No referido documento, recomenda-se utilizar preferencialmente doxiciclina, e a azitromicina é considerada alternativa, conforme apresentado no Quadro 1.

 

Quadro 1 – Quimioprofilaxia para leptospirose

 

IndicaçõesEsquema preferencialEsquema alternativo
Adultos com exposição única de alto risco: exposição à água de enchente por período prolongado com avaliaçãomédica criteriosa do risco dessa exposição. Doxiciclina¹ 200mg, dose única. Azitromicina 500mg, dose única.
Adultos que realizam resgate/socorristas: equipes de socorristas de resgate e voluntários com exposição prolongada a água de enchente, nos quais os equipamentos de proteção individual não são capazes de prevenir a exposição. Doxiciclina¹ 200mg, 1x/semana, enquanto ocorrer a exposição. Azitromicina 500mg, 1x/semana, enquanto ocorrer a exposição.
Crianças: exposição a água de enchente por período prolongado com avaliação médica criteriosa do risco dessa exposição. Doxiciclina² 4mg/kg, dose única (máximo: 200mg). Azitromicina 10mg/kg, dose única (máximo: 500mg).

Fonte: Sociedade Brasileira de Infectologia, Sociedade Gaúcha de Infectologia e Secretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul (2024) [19].
¹ Profilaxia com doxiciclina não deve ser feita em gestantes e lactantes [19].
² Costumava-se recomendar cautela em crianças menores de 8 anos devido à possibilidade de alterações dentárias, mas estudos recentes orientam o uso quando necessário, por curtos períodos (menos de 21 dias) [20,21].

 

No contexto dessa indicação, sugere-se avaliar fatores de risco para leptospirose, como tempo de exposição contínua à água de enchente e presença de ferimento no momento da exposição [7]. Apesar de não estar claro na nota ou na literatura como se define tempo de exposição contínua à água de enchente, recomenda-se utilizar tempo de exposição maior do que 3 horas, especialmente quando não foram utilizados equipamentos de proteção individual e se houver lesões de continuidade na pele [8].

Ressalta-se que a profilaxia não é 100% eficaz e, mesmo em uso de quimioprofilaxia, a pessoa pode desenvolver leptospirose [19]. Para garantir a maior eficácia da antibioticoterapia contra a leptospirose e reduzir a gravidade da doença, o início do tratamento deve ser o mais precoce possível, idealmente na primeira semana do início de sintomas [22]. Assim, deve-se estar atento aos sinais e sintomas de leptospirose, como febre, cefaleia e mialgia, especialmente caso eles surjam em até 30 dias após contato com água de enchente, alagamento, lama ou coleções hídricas ou na presença de outros antecedentes epidemiológicos [2]. Além do manejo terapêutico, é importante que estes casos sejam notificados, principalmente para subsidiar medidas de prevenção e controle e planejamento da assistência [1]. 

Em meio à situação epidemiológica atual, deve-se estar atento à possibilidade de diagnósticos de leptospirose [1]. A definição de caso suspeito de leptospirose pode ser encontrada aqui. Entre os diagnósticos diferenciais principais com leptospirose no contexto atual estão dengue e hepatite A [2,23]. O Quadro 2 apresenta as principais características clínicas e laboratoriais de leptospirose, dengue e hepatite A. Para mais informações sobre dengue, clique aqui. 

 

Quadro 2 – Principais características clínicas e laboratoriais de leptospirose, dengue e hepatite A

 

Sinais/sintomasLeptospiroseDengue grupos A/B¹Hepatite A
Febre Intensidade Alta (>38ºC) Alta (>38ºC) Baixa
Duração (dias) 7-14 2-7 Fase prodrômica
(5-7 dias)
Exantema Raro 3º ao 6º dia Ausente
Mialgia Frequente,
principalmente
em panturrilhas
Frequente Raro
Artralgia (frequência) Raro Moderado Raro
Edema articular Ausente Raro Raro
Sufusão conjuntival Moderado Raro Ausente
Icterícia Raro Ausente Frequente
(adultos)
Náuseas/vômitos/diarreia Frequente Moderado Frequente
Dor abdominal Raro Raro Frequente
Hepatomegalia Raro Ausente Frequente
Cefaleia Frequente Frequente Raro
Linfonodomegalia Raro Raro Ausente
Hemorragia Raro Raro Raro
Acometimento neurológico Raro Ausente Raro
Contagem de leucócitos Leucocitose Leucopenia Variável
Linfopenia (frequência) Moderado Raro Variável
Trombocitopenia
≤ 140.000 plaquetas/mm³
Raro Frequente Raro
Hipocalemia < 3,6mmol/L Frequente Ausente Raro
Hipercreatininemia > 1,3mg/dL Frequente Raro Raro

Fonte: TelesssaúdeRS-UFRGS (2024), adaptado de: Ministério da Saúde (2014, 2023) Lai e Chopra (2024), Dynamed (2024), Akarsu et al. (2008) e Mount (2022) [23–28].
¹ Casos de dengue sem sinais de alarme e sem sinais de gravidade. Sinais de alarme: dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua; vômitos persistentes; acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico), hipotensão postural e/ou lipotimia, hepatomegalia maior que 2cm do rebordo costal; sangramento de mucosas; letargia e/ou irritabilidade; aumento progressivo do hematócrito. Sinais de gravidade: extravasamento grave de plasma, levando ao choque evidenciado por taquicardia; extremidades distais frias; pulso fraco e filiforme; enchimento capilar lento (>2 segundos); pressão arterial convergente (<20mmHg); taquipneia; oliguria (<1,5mL/kg/h); hipotensão arterial (fase tardia do choque); cianose (fase tardia do choque); acumulação de líquidos com insuficiência respiratória; sangramento grave; comprometimento grave de órgãos.

 

Este conteúdo é destinado para profissionais de saúde e tem por objetivo fornecer
informações atualizadas e baseadas em evidências científicas

 

 

Referências:

  1. Ministério da Saúde (Brasil), Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Departamento de Doenças Transmissíveis. Nota Técnica no 16/2024-CGZV/DEDT/SVSA/MS. Reforça estratégias para a suspeição de casos e apresenta recomendações de conduta clínica e terapêutica para a leptospirose, especialmente durante o período de chuvas e em ocasião do aumento de dengue e outras arbovirores no país [Internet]. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2024. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/notas-tecnicas/2024/nota-tecnica-no-16-2024-cgzv-dedt-svsa-ms. 
  2. Ministério da Saúde (Brasil), Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde e Ambiente. Guia de vigilância em saúde [Internet]. 6o ed. Vol. 3. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2023 [citado 7 de maio de 2024]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_6ed_v3.pdf. 
  3. Bhardwaj P, Kosambiya J, Vikas K, Karan J. Chemoprophylaxis with doxycycline in suspected epidemic of leptospirosis during floods: does this really work? Afr Health Sci [Internet]. junho de 2010 [citado 7 de maio de 2024];10(2):199–200. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2956284/. 
  4. Dechet AM, Parsons M, Rambaran M, Mohamed-Rambaran P, Florendo-Cumbermack A, Persaud S, et al. Leptospirosis Outbreak following Severe Flooding: A Rapid Assessment and Mass Prophylaxis Campaign; Guyana, January–February 2005. PLoS One [Internet]. 9 de julho de 2012 [citado 7 de maio de 2024];7(7):e39672. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3392270/. 
  5. Schafer I, Galloway R, Stoddard R. Leptospirosis [Internet]. Em: CDC Yellow Book 2024. Georgia: CDC; 2021 [citado 7 de maio de 2024]. Disponível em: https://wwwnc.cdc.gov/travel/yellowbook/2024/infections-diseases/leptospirosis. 
  6. Day N. Leptospirosis: treatment and prevention [Internet]. Waltham (MA): UpToDate; 2024 [citado 7 de maio de 2024]. Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/leptospirosis-treatment-and-prevention. 
  7. Naing C, Reid SA, Aye SN, Htet NH, Ambu S. Risk factors for human leptospirosis following flooding: A meta-analysis of observational studies. PLOS ONE [Internet]. 29 de maio de 2019 [citado 7 de maio de 2024];14(5):e0217643. Disponível em: https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0217643. 
  8. Chusri S, McNeil EB, Hortiwakul T, Charernmak B, Sritrairatchai S, Santimaleeworagun W, et al. Single dosage of doxycycline for prophylaxis against leptospiral infection and leptospirosis during urban flooding in southern Thailand: a non-randomized controlled trial. J Infect Chemother. novembro de 2014;20(11):709–15.
  9. Win TZ, Perinpanathan T, Mukadi P, Smith C, Edwards T, Han SM, et al. Antibiotic prophylaxis for leptospirosis. Cochrane Database Syst Rev. 14 de março de 2024;3(3):CD014959.
  10. Brett-Major DM, Coldren R. Antibiotics for leptospirosis. Cochrane Hepato-Biliary Group, organizador. Cochrane Database of Systematic Reviews [Internet]. 15 de fevereiro de 2012 [citado 7 de maio de 2024]; Disponível em: https://doi.wiley.com/10.1002/14651858.CD008264.pub2. 
  11. Guzmán Pérez M, Blanch Sancho JJ, Segura Luque JC, Mateos Rodriguez F, Martínez Alfaro E, Solís García Del Pozo J. Current Evidence on the Antimicrobial Treatment and Chemoprophylaxis of Human Leptospirosis: A Meta-Analysis. Pathogens. 2 de setembro de 2021;10(9):1125.
  12. Takafuji ET, Kirkpatrick JW, Miller RN, Karwacki JJ, Kelley PW, Gray MR, et al. An efficacy trial of doxycycline chemoprophylaxis against leptospirosis. N Engl J Med. 23 de fevereiro de 1984;310(8):497–500.
  13. Sehgal SC, Sugunan AP, Murhekar MV, Sharma S, Vijayachari P. Randomized controlled trial of doxycycline prophylaxis against leptospirosis in an endemic area. Int J Antimicrob Agents. fevereiro de 2000;13(4):249–55.
  14. Shivaraj B, Ts R, Anithraj BY, Bayari R. A study on prophylactic doxycycline to reduce the incidence of leptospirosis among paddy field farmers in a coastal district of India. International Journal of Infectious Diseases [Internet]. junho de 2012 [citado 7 de maio de 2024];16:e462. Disponível em: https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S1201971212008193. 
  15. Alikhani A, Salehifar E, Zameni F, Rafiei A, Yazdani-Charati J, Delavaryan L, et al. Comparison of azithromycin vs doxycycline prophylaxis in leptospirosis, A randomized double blind placebo-controlled trial. J Infect Dev Ctries. 30 de novembro de 2018;12(11):991–5.
  16. Gonsalez CR, Casseb J, Monteiro FGV, Paula-Neto JB, Fernandez RB, Silva MV, et al. Use of doxycycline for leptospirosis after high-risk exposure in São Paulo, Brazil. Rev Inst Med trop S Paulo [Internet]. janeiro de 1998 [citado 7 de maio de 2024];40(1):59–61. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0036-46651998000100012&lng=en&tlng=en. 
  17. World Health Organization. Human leptospirosis: guidance for diagnosis, surveillance and control [Internet]. Geneva: WHO; 2003 [citado 7 de maio de 2024]. 109 p. Disponível em: https://iris.who.int/handle/10665/42667. 
  18. Secretaria Estadual da Saúde (Rio Grande do Sul). Recomendada profilaxia contra leptospirose para quem teve contato prolongado com água de enchentes [Internet]. Notícias. Porto Alegre: Secretaria Estadual da Saúde; 2024 [citado 7 de maio de 2024]. Disponível em: https://saude.rs.gov.br/recomendada-profilaxia-contra-leptospirose-para-quem-teve-contato-prolongado-com-agua-de-enchentes. 
  19. Sociedade Brasileira de Infectologia, Sociedade Gaúcha de Infectologia, Secretaria Estadual da Saúde (Rio Grande do Sul). Nota Técnica Conjunta: indicações de Quimioprofilaxia na Leptospirose [Internet]. São Paulo: SBI; 2024. Disponível em: https://infectologia.org.br/2024/05/06/nota-tecnica-conjunta-indicacoes-de-quimioprofilaxia-na-leptospirose/. 
  20. Lexidrug. Doxycycline: patient drug information [Internet]. Waltham (MA): UpToDate; [citado 7 de maio de 2024]. Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/doxycycline-patient-drug-information. 
  21. May DB. Tetracyclines [Internet]. Waltham (MA): UpToDate; 2024 [citado 7 de maio de 2024]. Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/tetracyclines. 
  22. Secretaria Estadual da Saúde (Rio Grande do Sul). Comunicado de Risco: Leptospirose e acidentes com animais peçonhentos para o Rio Grande do Sul [Internet]. Porto Alegre: Secretaria Estadual da Saúde; 2024 [citado 7 de maio de 2024]. Disponível em: https://saude.rs.gov.br/upload/arquivos/202405/03115836-comunicado-de-risco-lepto-e-peconhentos-rs-02-05-2024.pdf. 
  23. Ministério da Saúde (Brasil), Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Leptospirose: diagnóstico e manejo clínico [Internet]. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2014 [citado 7 de maio de 2024]. 44 p. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/leptospirose-diagnostico-manejo-clinico2.pdf. 
  24. Ministério da Saúde (Brasil), Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Departamento de Articulação Estratégica de Vigilância em Saúde e Ambiente. Guia de vigilância em saúde [Internet]. 6o ed. Vol. 2. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2023 [citado 7 de maio de 2024]. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/vigilancia/guia-de-vigilancia-em-saude-volume-2-6a-edicao/view. 
  25. Lai M, Chopra S. Hepatitis A virus infection in adults: Epidemiology, clinical manifestations, and diagnosis [Internet]. Waltham (MA): UpToDate; 2024 [citado 7 de maio de 2024]. Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/hepatitis-a-virus-infection-in-adults-epidemiology-clinical-manifestations-and-diagnosis. 
  26. Dynamed. Hepatitis A Virus (HAV) Infection [Internet]. Ipswich (MA): EBSCO Information Services; 2024 [citado 7 de maio de 2024]. Disponível em: https://www.dynamed.com/condition/hepatitis-a-virus-hav-infection. 
  27. Akarsu S, Erensoy A, Elkran Ö, Kurt A, Kurt ANÇ, Aygün AD. Hematological Abnormalities in Patients With Acute Viral Hepatitis A and B. J Pediatr Inf [Internet]. 2008 [citado 7 de maio de 2024];3:90–5. Disponível em: https://www.cocukenfeksiyondergisi.org/upload/documents/200803/90-95.pdf. 
  28. Mount DB. Causes of hypokalemia in adults [Internet]. Waltham (MA): UpToDate; 2022 [citado 7 de maio de 2024]. Disponível em: https://www.uptodate.com/contents/causes-of-hypokalemia-in-adults. 

 

Fonte:

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, TelessaúdeRS. Rio Grande do Sul, Secretaria Estadual da Saúde. Há indicação de profilaxia para leptospirose em situações de enchentes e inundações? Porto Alegre: TelessaúdeRS-UFRGS; 7 maio 2024 [citado em “dia, mês abreviado e ano”]. Disponível em: https://www.ufrgs.br/telessauders/perguntas/ha-indicacao-de-…tes-e-inundacoes/

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