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Categoria: Coronavírus | covid-19
By Comunicação do CFF
Comunicação do CFF
05.Nov

Farmácias móveis garantem prevenção à Covid-19 em municípios brasileiros

farmacia movel sus

 

Durante essa pandemia, a ordem é ficar em casa e apenas sair quando for imprescindível. Porém, quem tem doença crônica e depende da rede pública para o fornecimento de seus medicamentos não tem alternativa. Tem de ir periodicamente à unidade pública de saúde mais próxima, certo? Errado! Não em municípios como Rio Branco, capital do Acre, Pedro Leopoldo e comunidades próximas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e vários outros. Nessas localidades, sob a coordenação de farmacêuticos, os medicamentos estão indo até as pessoas, em farmácias móveis. Junto com os medicamentos, os farmacêuticos levam, também, orientações sobre cuidado à saúde, prevenção da Covid-19 e uso seguro dos medicamentos.

Em Rio Branco, essa realidade antecede a pandemia. Desde agosto de 2019 a Secretaria Municipal da Saúde (SEMSA) mantém em funcionamento o programa Medicamento em Casa, que prioriza os cidadãos com dificuldade de locomoção, como acamados, cadeirantes, idosos, portadores de doença de Parkinson, osteoporose e doença renal crônica. A iniciativa contempla a dispensação dos medicamentos básicos, mediante cadastro prévio e receituário médico. Durante a pandemia foram entregues também, álcool em gel e máscaras de tecido. As visitas são mensais, em um veículo adaptado. Seis profissionais da saúde fazem parte da equipe. Já são 500 pacientes e mais de 4 mil atendimentos.

“O intuito é garantir o acesso e manter o atendimento”, explica a farmacêutica Luana Esteves, coordenadora do projeto e mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Estado do Acre. Entre os beneficiados estão pacientes com diabetes, que recebem orientações sobre a autoaplicação e o descarte correto de agulhas e outros materiais. “Uma das características do programa é a utilização do sistema de informação G-MUS, que permite o cadastramento dos pacientes, controle de estoque e distribuição dos insumos de forma individualizada”, comenta a farmacêutica. O modelo de atendimento tem possibilitado a ampliação do acesso. “Durante a pandemia o número de cadastros dobrou – no início eram 250”, comemora ela.

Em Pedro Leopoldo, o programa Farmácia no seu Bairro, lançado em agosto, também está resultando no incremento no acesso. “Muitos pacientes, não pegavam seus medicamentos, ou porque levavam até 5 horas nas viagens de ônibus até a unidade de saúde, ou porque não tinham recursos para essas passagens. Agora passaram a retirá-los, pois a entrega ocorre em pontos a 5 minutos de suas casas. Calculamos um aporte em torno de 10 a 15% para uma média de seis milhões de medicamentos dispensados anualmente”, esclarece o secretário municipal da Saúde, Fabrício Simões, idealizador do projeto. Ele teve a ideia após participar de um congresso do Conselho Nacional de Secretarias Municipais da Saúde, em Belém do Pará, onde houve debate sobre o tema.

A distribuição dos medicamentos começou no auge da pandemia, para evitar a exposição das pessoas ao Sars-CoV-2. É feita em visitas que se repetem a cada duas semanas, utilizando um veículo adaptado, com espaço para a separação de medicamentos, geladeira e ar condicionado, para manter a temperatura adequada à conservação dos produtos. Sempre que necessário, os farmacêuticos também prestam atendimento clínico, pois a farmácia móvel dispõe de cadeiras, mesa e toldo para atender aos pacientes, confortavelmente. “Utilizamos equipamentos de proteção individual (EPIs) e a dispensação segue todas as normativas do Conselho Regional de Farmácia e da vigilância sanitária local”, explica a farmacêutica Deborah Araújo Miranda, coordenadora do projeto.

“Atuo no SUS há cinco anos. O que mais me envolve no nosso sistema de saúde é a capacidade de inovação que ele desperta nos servidores e gestores. Com os recursos ofertados, temos de assistir à população da melhor maneira, o que requer criatividade e engajamento. Vivencio isso todos os dias”, comenta a farmacêutica, que recebe ajuda de um auxiliar em farmácia e de um motorista para manter a farmácia móvel em funcionamento. O projeto também tem o apoio de outros farmacêuticos do município, como Orozimbo Henriques Campos Neto, e contou, para sua viabilização, com o suporte do diretor de planejamento municipal, Felipe Braga.

Para poder solidificar o programa nos bairros contemplados, foi necessária a ajuda dos agentes das unidades de saúde, além da divulgação nas redes sociais. A iniciativa funciona vinculada às Unidades Básicas de Saúde (UBS). “O acesso à prescrição dos medicamentos precisa estar alinhado com o cronograma das visitas da farmácia móvel”, explica Fabrício Simões, ressaltando o ganho assistencial com a presença do farmacêutico dentro das unidades de saúde. “Sou enfermeiro de formação e um grande admirador dos farmacêuticos. Principalmente no Sistema Único de Saúde, são profissionais extremamente importantes”, comenta o secretário.

O conselheiro federal de Farmácia pelo estado do Acre, Romeu Barbosa Neto, enfatiza o que resultado do programa de Rio Branco reflete o trabalho incansável dos farmacêuticos acreanos e de outras regiões do país. “Prestigio os farmacêuticos pelas iniciativas inovadoras capazes de garantir a segurança e proporcionar qualidade de vida dos pacientes. Também reconheço o esforço da gestão do município em priorizar a facilidade no acesso aos medicamentos por meio da aproximação do farmacêutico com a população mais necessitada da Atenção Básica à Saúde”, conclui.

Para o conselheiro federal de Farmácia Gerson Pianetti, os programas causam grande impacto na segurança dos pacientes, pois reduzem a circulação de pessoas no transporte público e nas dependências das farmácias municipais. “É muito gratificante acompanhar o trabalho dos gestores e dos farmacêuticos na condução da Atenção Primária à Saúde, fazendo o usuário ter acesso fácil aos cuidados com a saúde. Parabenizo todos os envolvidos”, enaltece o conselheiro, alertando para a importância nas precauções para a garantia do serviço farmacêutico com segurança e qualidade sejam observados.

 

Texto por Comunicação do CFF

 

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