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Categoria: Comunicados e Informes do Setor Farmacêutico
By Fábio Reis
Fábio Reis
21.Abr

Posição da Interfarma sobre a decisão ANVISA sobre retenção de receita para análogos de GLP-1

interfarma

 A Anvisa decidiu, no dia 16 de abril, tornar obrigatória a retenção de receita médica para a venda de medicamentos da classe dos análogos de GLP-1, como Ozempic e Mounjaro, indicados para o tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade.

 

A Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa) alerta que a decisão da Anvisa de estabelecer a obrigatoriedade de retenção de receita para medicamentos análogos de GLP-1, usados no tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade, não enfrenta a causa raiz do problema.

A retenção de receitas, por si só, não resolverá o crescente mercado paralelo de manipulação dos análogos de GLP-1. Este mercado vem realizando a importação e manipulação em escala industrial de princípios ativos sem qualquer garantia de qualidade, segurança ou eficácia – muitas vezes promovidas com fins estéticos, por meio de campanhas publicitárias irregulares e direcionadas ao público leigo. Não sendo provenientes dos fabricantes dos medicamentos de referência e detentores das respectivas patentes, esses IFAs não têm procedência reconhecida e homologada, colocando a saúde da população em risco. Levantamentos recentes indicam um volume expressivo de insumos importados para esse fim, suficiente para fabricar 4 milhões de canetas de Ozempic e 2 milhões de Mounjaro, o que reforça a urgência de ações mais contundentes.

Ainda que a RDC nº 67/200 preveja a manipulação de medicações de acordo com prescrições individualizadas diferentes daquelas aprovadas comercialmente, a manipulação em escala industrial contraria a legislação e alimenta o mercado irregular, inclusive sem prescrição. Os produtos manipulados não passam por avaliação da Anvisa, contrariando normas como a RDC nº 67/2007, e representam sérios riscos à saúde, incluindo subdosagem, superdosagem, contaminação e falta de estabilidade, comprometendo a eficácia e a segurança. O voto do diretor-presidente substituto Rômison Mota enfatiza que a manipulação não serve para produção em larga escala, até porque se assim fosse, as regras sanitárias deveriam ser as mesmas.

Por isso, a Interfarma reforça que o foco deve ser o combate efetivo ao mercado irregular de medicamentos, com fortalecimento da fiscalização, controle de fronteiras, garantia da rastreabilidade de insumos farmacêuticos ativos e proibição integral da manipulação de análogos de GLP1 – como já ocorre na Austrália e África do Sul, e com sérias restrições nos Estados Unidos. Apenas com uma atuação coordenada e rigorosa será possível proteger, de fato, a saúde da população.

 

Artigo anterior: Golpe utiliza site falso com nome da Rede de Farmácias São João para enganar consumidores Golpe utiliza site falso com nome da Rede de Farmácias São João para enganar consumidores Próximo artigo: Anvisa alerta para tentativa de golpe Anvisa alerta para tentativa de golpe

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