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Categoria: Estudo e Pesquisa
By Fábio Reis
Fábio Reis
14.Mar

Israel vai testar vacina oral contra o Coronavírus

 vacina oral coronavirus

O instituto Migal Galilee trabalha há 4 anos em uma vacina que pode ser personalizada para vários vírus, por isso teve um grande avanço quando surgiu o Coronavírus COVID-19. (Imagem: pesquisadora no laboratório do Migal por Lior Journo).

 

O Galilee Research Institute (Migal) anunciou que desenvolveu uma vacina oral para o novo Coronavírus que deverá ser testada dentro de "algumas semanas", embora ainda deve demorar alguns meses para realizar os testes clínicos e o processo regulatório até a aprovação para que seja lançada no mercado. 

O Dr. Chen Katz, Chefe do Laboratório de Microbiologia Molecular do Migal, disse ao “The Times of Israel” que a nova vacina oral para adultos e crianças poderia “transformar a doença em um resfriado muito leve”. Ele disse que, para muitas pessoas que são inoculadas e depois infectadas pelo COVID-19, “potencialmente não serão afetadas pela doença”.

O rápido progresso no desenvolvimento da vacina contra o coronavírus se deve ao fato do instituto trabalhar há quatro anos em uma vacina que pode ser personalizada para vários vírus, e que agora foi adaptada para o coronavírus, disse Dr. katz.

No entanto, enquanto o Ministério da Ciência de Israel ganhou as manchetes na semana passada divulgando o trabalho do instituto e dizendo que sua vacina pode ficar pronta em três meses, a Dra. Asher Shalmon, diretora de relações internacionais do Ministério da Saúde, alertou contra colocar “falsas esperanças” nele.

A vacina consistirá em uma proteína especialmente produzida, e Katz disse que espera que tenha sucesso em “algumas semanas”. Mas depois vem os testes clínicos, que ocorrerão em conjunto com um parceiro, e a papelada, que levará tempo.

“Quando a proteína estiver pronta, esperamos encontrar o parceiro certo que possa nos levar ao estágio clínico. Os experimentos de testes clínicos não são tão longos e podemos concluí-los em 30 dias, além de outros 30 dias para testes em humanos. Na maioria das vezes é burocracia - regulamentação e papelada”, disse Katz.

O tempo também pode ser perdido devido a "burocracia" em diferentes etapas do processo, até que os reguladores aprovem para avançar.

Katz falou da empolgação que sua equipe sentiu ao perceber que a pesquisa em que estavam envolvidos há quatro anos poderia ser aprimorada para combater o coronavírus. “A oportunidade é incrível aqui”, disse ele. “Todo mundo quer contribuir com algo para a humanidade e quando descobrimos que tínhamos as ferramentas certas para fazê-lo, isso é muito emocionante”.

O grupo de Katz no Instituto Migal tornou-se uma fonte de esperança para muitos, em todo o mundo, desde que revelou em 27 de fevereiro que estavam trabalhando na vacina contra o coronavírus e que esperava obter “aprovação” em 90 dias.

Katz esclareceu que o prazo de 90 dias foi até o produto esteja pronto para testes em humanos e disse que ainda acredita que isso é realidade. Ele disse que os céticos devem entender que sua equipe não está trabalhando em novas pesquisas, mas sim personalizando uma inovação existente, o que significa que uma rápida reviravolta é realista. Ele declarou: “O importante é que estávamos trabalhando em uma vacina, não relacionada a esse surto, e essa é uma grande vantagem”.

 

Leia também: Como se prevenir do coronavírus

O Artigo continua abaixo, assista também o vídeo sobre a vacina!

 

Sobre o desenvolvimento da Vacina Oral contra o Coronavírus

Ele revelou que o processo de desenvolvimento é suficientemente avançado para que sua equipe de dez pessoas não precise do vírus, eles estão utilizando a sequência do vírus disponibiliza por outros pesquisadores.

Segundo Katz a vacina será de cano duplo, empregando dois meios para defender as pessoas contra o coronavírus.

A primeira proteção desencadeia uma resposta na boca para impedir que o COVID-19 entre no corpo “Estamos desenvolvendo as proteínas necessárias para nossa tecnologia de vacinação oral. São proteínas especiais que, quando pulverizadas na boca, penetram nas células epiteliais dentro da boca e ativam uma resposta imune da mucosa, que é a parte da resposta imune em nosso corpo que protege contra a entrada do vírus”.

O segundo nível de proteção entra em ação se o COVID-19 entrar no corpo. Isso reforçará o sistema imunológico de tal maneira que “quando as partículas virais penetrarem, haverá uma proteção imunológica dos anticorpos e dos glóbulos brancos certos”.

Ele disse que será administrado por spray oral e protegerá as pessoas que encontrarem COVID-19 duas semanas após a administração. Ele enfatizou: “este não é um medicamento, não é para tratamento, apenas para prevenção.”

Grande parte do trabalho é realizado por bactérias, afirmou “apresentamos o RNA do vírus às bactérias, fazendo com que elas produzam as proteínas virais”.

 

 

Texto por Fábio Reis para PFARMA

Com informações do The Times of Israel

Foto: Divulgação Migal Institute

* A reprodução é permitida, desde que citado o autor e fonte com link para http://pfarma.com.br

 

Leia também:

- Alta do dólar e coronavírus podem fazer medicamento ficar mais caro no Brasil

- Índia limita exportação de medicamentos por causa do Coronavírus

 

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